Davi queixa-se da malícia dos seus inimigos; persevera em oração, e lança a sua carga sobre o SENHOR | ||||
1 Inclina, ó Deus, os teus ouvidos à minha oração, e não te escondas da minha súplica. | 1 Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração, e não te escondas da minha súplica. | 1 Escuta a minha oração, ó Deus, não ignores a minha súplica; | 1 Dá ouvidos, ó Deus, à minha oração; E não te escondas da minha súplica. | 1 Prestai ouvidos, ó Deus, à minha oração, não vos furteis à minha súplica; |
2 Atende-me, e ouve-me; lamento na minha queixa, e faço ruído, | 2 Atende-me, e ouve-me; agitado estou, e ando perplexo, | 2 ouve-me e responde-me! Os meus pensamentos me perturbam, e estou atordoado | 2 Atende-me a mim, e responde-me; Agitado estou no meu queixar e ando perplexo, | 2 Escutai-me e atendei-me. Na minha angústia agito-me num vaivém, perturbo-me |
3 Pelo clamor do inimigo e por causa da opressão do ímpio; pois lançam sobre mim a iniqüidade, e com furor me odeiam. | 3 por causa do clamor do inimigo e da opressão do ímpio; pois lançam sobre mim iniqüidade, e com furor me perseguem. | 3 diante do barulho do inimigo, diante da gritaria dos ímpios; pois aumentam o meu sofrimento e, irados, mostram seu rancor. | 3 Por causa da voz do inimigo, Em conseqüência da opressão do iníquo; Porque lançam sobre mim iniqüidade, E com ira me perseguem. | 3 à voz do inimigo, sob os gritos do pecador. Eles lançam o mal contra mim, e me perseguem com furor. |
4 O meu coração está dolorido dentro de mim, e terrores da morte caíram sobre mim. | 4 O meu coração confrange-se dentro de mim, e terrores de morte sobre mim caíram. | 4 O meu coração está acelerado; os pavores da morte me assaltam. | 4 O meu coração confrange-se dentro de mim, E terrores de morte caem sobre mim. | 4 Palpita-me no peito o coração, invade-me um pavor de morte. |
5 Temor e tremor vieram sobre mim; e o horror me cobriu. | 5 Temor e tremor me sobrevêm, e o horror me envolveu. | 5 Temor e tremor me dominam; o medo tomou conta de mim. | 5 Temor e tremor são vindos sobre mim, E acabrunha-me o horror. | 5 Apoderam-se de mim o terror e o medo, e o pavor me assalta. |
6 Assim eu disse: Oh! quem me dera asas como de pomba! Então voaria, e estaria em descanso. | 6 Pelo que eu disse: Ah! quem me dera asas como de pomba! então voaria, e encontraria descanso. | 6 Então eu disse: "Quem dera eu tivesse asas como a pomba; voaria até encontrar repouso! | 6 Disse eu: Oxalá que eu tivesse asas, como pomba! Então voaria e descansaria. | 6 Digo-me, então: tivesse eu asas como a pomba, voaria para um lugar de repouso; |
7 Eis que fugiria para longe, e pernoitaria no deserto. (Selá.) | 7 Eis que eu fugiria para longe, e pernoitaria no deserto. | 7 Sim, eu fugiria para bem longe, e no deserto eu teria o meu abrigo. Pausa | 7 Eis que eu fugiria para longe, Eu pousaria no deserto. (Selá) | 7 ir-me-ia bem longe morar no deserto. |
8 Apressar-me-ia a escapar da fúria do vento e da tempestade. | 8 Apressar-me-ia a abrigar-me da fúria do vento e da tempestade. | 8 Eu me apressaria em achar refúgio longe do vendaval e da tempestade". | 8 Apressar-me-ia a um abrigo Do vento tempestuoso e da procela. | 8 Apressar-me-ia em buscar um abrigo contra o vendaval e a tempestade. |
9 Despedaça, Senhor, e divide as suas línguas, pois tenho visto violência e contenda na cidade. | 9 Destrói, Senhor, confunde as suas línguas, pois vejo violência e contenda na cidade. | 9 Destrói os ímpios, Senhor, confunde a língua deles, pois vejo violência e brigas na cidade. | 9 Destrói, Senhor, e divide as suas línguas, Porque vejo violência e contenda na cidade. | 9 Destruí-os, Senhor, confundi-lhes as línguas, porque só vejo violência e discórdia na cidade. |
10 De dia e de noite a cercam sobre os seus muros; iniqüidade e malícia estão no meio dela. | 10 Dia e noite andam ao redor dela, sobre os seus muros; também iniqüidade e malícia estão no meio dela. | 10 Dia e noite eles rondam por seus muros; nela permeiam o crime e a maldade. | 10 Andam dia e noite ao redor dela por cima dos seus muros, Também iniqüidade e malícia estão no meio dela. | 10 Dia e noite percorrem suas muralhas, no seu interior só há injustiça e opressão. |
11 Maldade há dentro dela; astúcia e engano não se apartam das suas ruas. | 11 Há destruição lá dentro; opressão e fraude não se apartam das suas ruas. | 11 A destruição impera na cidade; a opressão e a fraude jamais deixam suas ruas. | 11 Há destruição no meio dela, E das suas ruas não se apartam vexame e dolo. | 11 Grassa a astúcia no seu meio, a iniqüidade e a fraude não deixam suas praças. |
12 Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado; nem era o que me odiava que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido. | 12 Pois não é um inimigo que me afronta, então eu poderia suportá-lo; nem é um adversário que se exalta contra mim, porque dele poderia esconder-me; | 12 Se um inimigo me insultasse, eu poderia suportar; se um adversário se levantasse contra mim, eu poderia defender-me; | 12 Porquanto não é um inimigo que me ultraja, Tê-lo-ia então suportado; Nem é o que me odeia quem se exalta contra mim, Ter-me-ia então escondido dele; | 12 Se o ultraje viesse de um inimigo, eu o teria suportado; se a agressão partisse de quem me odeia, dele me esconderia. |
13 Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo. | 13 mas és tu, homem meu igual, meu companheiro e meu amigo íntimo. | 13 mas logo você, meu colega, meu companheiro, meu amigo chegado, | 13 Mas és tu, homem meu igual, Meu companheiro e meu amigo íntimo. | 13 Mas eras tu, meu companheiro, meu íntimo amigo, |
14 Consultávamos juntos suavemente, e andávamos em companhia na casa de Deus. | 14 Conservávamos juntos tranqüilamente, e em companhia andávamos na casa de Deus. | 14 você, com quem eu partilhava agradável comunhão enquanto íamos com a multidão festiva para a casa de Deus! | 14 A sós nos entretínhamos em suaves práticas, E com a multidão andávamos na casa de Deus. | 14 com quem me entretinha em doces colóquios; com quem, por entre a multidão, íamos à casa de Deus. |
15 A morte os assalte, e vivos desçam ao inferno; porque há maldade nas suas habitações e no meio deles. | 15 A morte os assalte, e vivos desçam ao Seol; porque há maldade na sua morada, no seu próprio íntimo. | 15 Que a morte apanhe os meus inimigos de surpresa! Desçam eles vivos para a sepultura, pois entre eles o mal acha guarida. | 15 Apanhe-os de súbito a morte; Desçam vivos a Cheol; Porque há maldade na morada deles, no seu íntimo. | 15 Que a morte os colha de improviso, que eles desçam vivos à mansão dos mortos. Porque entre eles, em suas moradas, só há perversidade. |
16 Eu, porém, invocarei a Deus, e o SENHOR me salvará. | 16 Mas eu invocarei a Deus, e o Senhor me salvará. | 16 Eu, porém, clamo a Deus, e o Senhor me salvará. | 16 Quanto a mim, invocarei a Deus; E Jeová me salvará. | 16 Eu, porém, bradarei a Deus, e o Senhor me livrará. |
17 De tarde e de manhã e ao meio dia orarei; e clamarei, e ele ouvirá a minha voz. | 17 De tarde, de manhã e ao meio-dia me queixarei e me lamentarei; e ele ouvirá a minha voz. | 17 À tarde, pela manhã e ao meio-dia choro angustiado, e ele ouve a minha voz. | 17 De tarde, de manhã e ao meio dia me queixarei e lamentarei; E ele ouvirá a minha voz. | 17 Pela tarde, de manhã e ao meio-dia lamentarei e gemerei; e ele ouvirá minha voz. |
18 Livrou em paz a minha alma da peleja que havia contra mim; pois havia muitos comigo. | 18 Livrará em paz a minha vida, de modo que ninguém se aproxime de mim; pois há muitos que contendem contra mim. | 18 Ele me guarda ileso na batalha, ainda que muitos estejam contra mim. | 18 Ele para paz remiu a minha alma, a fim de que se não aproximem de mim, Pois havia muitos que contendiam contra mim. | 18 Dar-me-á a paz, livrando minha alma dos que me acossam, pois numerosos são meus inimigos. |
19 Deus ouvirá, e os afligirá. Aquele que preside desde a antiguidade (Selá), porque não há neles nenhuma mudança, e portanto não temem a Deus. | 19 Deus ouvirá; e lhes responderá aquele que está entronizado desde a antigüidade; porque não há neles nenhuma mudança, e tampouco temem a Deus. | 19 Deus, que reina desde a eternidade, me ouvirá e os castigará. Pausa Pois jamais mudam sua conduta e não têm temor de Deus. | 19 Deus ouvirá, e lhes responderá (Aquele que está entronizado desde a eternidade) (Selá) A eles para quem não há mudanças, E que não temem a Deus. | 19 O Senhor me ouvirá e os humilhará, ele que reina eternamente, porque não se emendem nem temem a Deus. |
20 Tal homem pôs as suas mãos naqueles que têm paz com ele; quebrou a sua aliança. | 20 Aquele meu companheiro estendeu a sua mão contra os que tinham paz com ele; violou o seu pacto. | 20 Aquele homem se voltou contra os seus aliados, violando o seu acordo. | 20 Tal homem estende as mãos sobre os que estavam em paz com ele; Profanou a sua aliança. | 20 Cada um deles levanta a mão contra seus amigos. Todos violam suas alianças. |
21 As palavras da sua boca eram mais macias do que a manteiga, mas havia guerra no seu coração: as suas palavras eram mais brandas do que o azeite; contudo, eram espadas desembainhadas. | 21 A sua fala era macia como manteiga, mas no seu coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas do que o azeite, todavia eram espadas desembainhadas. | 21 Macia como manteiga é a sua fala, mas a guerra está no seu coração; suas palavras são mais suaves que o óleo, mas são afiadas como punhais. | 21 Macia era a sua boca como manteiga, Mas o seu coração respirava guerra. As suas palavras eram mais brandas que azeite, Contudo eram elas espadas desembainhadas. | 21 De semblante mais brando do que o creme, trazem, contudo, no coração a hostilidade; suas palavras são mais untuosas do que o óleo, porém, na verdade, espadas afiadas. |
22 Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; não permitirá jamais que o justo seja abalado. | 22 Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado. | 22 Entregue suas preocupações ao Senhor, e ele o susterá; jamais permitirá que o justo venha a cair. | 22 Lança sobre Jeová a tua carga, e ele te sustentará; Jamais permitirá que o justo seja abalado. | 22 Depõe no Senhor os teus cuidados, porque ele será teu sustentáculo; não permitirá jamais que vacile o justo. |
23 Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; homens de sangue e de fraude não viverão metade dos seus dias; mas eu em ti confiarei. | 23 Mas tu, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição; homens de sangue e de traição não viverão metade dos seus dias; mas eu em ti confiarei. | 23 Mas tu, ó Deus, farás descer à cova da destruição aqueles assassinos e traidores, os quais não viverão a metade dos seus dias. Quanto a mim, porém, confio em ti. | 23 Tu, porém, ó Deus, os farás descer ao poço da perdição: Homens sanguinários e fraudulentos não chegarão à metade dos seus dias, Mas quanto a mim, eu confiarei em ti. conceda quando os filisteus o agarraram em Gate | 23 E vós, ó meu Deus, vós os precipitareis no fundo do abismo da morte. Os homens sanguinários e ardilosos não alcançarão a metade de seus dias! Quanto a mim, é em vós, Senhor, que ponho minha esperança. |
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