Davi pede a DEUS o castigo dos ímpios, e que o livre das suas aflições | ||||
1 [Salmo de Davi para o músico-mor] O Deus do meu louvor, não te cales, | 1 Ó Deus do meu louvor, não te cales; | 1 Ó Deus, a quem louvo, não fiques indiferente, | 1 Ó Deus do meu louvor, não te cales; | 1 Ao mestre de canto. Salmo de Davi. Ó Deus de meu louvor, não fiqueis insensível, |
2 Pois a boca do ímpio e a boca do enganador estão abertas contra mim. Têm falado contra mim com uma língua mentirosa. | 2 pois a boca do ímpio e a boca fraudulenta se abrem contra mim; falam contra mim com uma língua mentirosa. | 2 pois homens ímpios e falsos dizem calúnias contra mim, e falam mentiras a meu respeito. | 2 Porque eles abrem contra mim boca iníqua e cheia de dolo, Contra mim falam com língua mentirosa. | 2 porque contra mim se abriu boca ímpia e pérfida. |
3 Eles me cercaram com palavras odiosas, e pelejaram contra mim sem causa. | 3 Eles me cercam com palavras de ódio, e pelejam contra mim sem causa. | 3 Eles me cercaram com palavras carregadas de ódio; atacaram-me sem motivo. | 3 Cercam-me também com palavras de ódio, E sem causa fazem-me guerra. | 3 Falaram-me com palavras mentirosas, com discursos odiosos me envolveram; e sem motivo me atacaram. |
4 Em recompensa do meu amor são meus adversários; mas eu faço oração. | 4 Em paga do meu amor são meus adversários; mas eu me dedico à oração. | 4 Em troca da minha amizade eles me acusam, mas eu permaneço em oração. | 4 Em troca do meu amor tornam-se os meus adversários. Mas eu me dedico à oração. | 4 Em resposta ao meu afeto me acusaram. Eu, porém, orava. |
5 E me deram mal pelo bem, e ódio pelo meu amor. | 5 Retribuem-me o mal pelo bem, e o ódio pelo amor. | 5 Retribuem-me o bem com o mal, e a minha amizade com ódio. | 5 Retribuíram-me o mal pelo bem, E o ódio pelo amor que lhes tenho. | 5 Pagaram-me o bem com o mal, e o amor com o ódio. |
6 Põe sobre ele um ímpio, e Satanás esteja à sua direita. | 6 Põe sobre ele um ímpio, e esteja à sua direita um acusador. | 6 Designe-se um ímpio como seu oponente; à sua direita esteja um acusador. | 6 Coloca sobre ele um homem perverso, E esteja à sua direita um adversário. | 6 Suscitai contra ele um ímpio, levante-se à sua direita um acusador. |
7 Quando for julgado, saia condenado; e a sua oração se lhe torne em pecado. | 7 Quando ele for julgado, saia condenado; e em pecado se lhe torne a sua oração! | 7 Seja declarado culpado no julgamento, e que até a sua oração seja considerada pecado. | 7 Quando ele for julgado, saia condenado; E em pecado se lhe torne a sua súplica. | 7 Quando o julgarem, saia condenado, e sem efeito o seu recurso. |
8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício. | 8 Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício! | 8 Seja a sua vida curta, e outro ocupe o seu lugar. | 8 Sejam poucos os seus dias; E tome outro o seu ofício. | 8 Sejam abreviados os seus dias, tome outro o seu encargo. |
9 Sejam órfãos os seus filhos, e viúva sua mulher. | 9 Fiquem órfãos os seus filhos, e viúva a sua mulher! | 9 Fiquem órfãos os seus filhos e a sua esposa, viúva. | 9 Fiquem órfãos os seus filhos, E viúva, sua mulher. | 9 Fiquem órfãos os seus filhos, e viúva a sua esposa. |
10 Sejam vagabundos e pedintes os seus filhos, e busquem pão fora dos seus lugares desolados. | 10 Andem errantes os seus filhos, e mendiguem; esmolem longe das suas habitações assoladas. | 10 Vivam os seus filhos vagando como mendigos, e saiam rebuscando o pão longe de suas casas em ruínas. | 10 Andem errantes seus filhos, e mendiguem; E esmolem longe das suas habitações arruinadas. | 10 Andem errantes e mendigos os seus filhos, expulsos de suas casas devastadas. |
11 Lance o credor mão de tudo quanto tenha, e despojem os estranhos o seu trabalho. | 11 O credor lance mão de tudo quanto ele tenha, e despojem-no os estranhos do fruto do seu trabalho! | 11 Que um credor se aposse de todos os seus bens, e estranhos saqueiem o fruto do seu trabalho. | 11 Que um credor arme laço a tudo quanto tem; Esbulhem-no estranhos do fruto do seu trabalho. | 11 Arrebate o credor todos os seus bens, estrangeiros pilhem o fruto de seu trabalho. |
12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem favoreça os seus órfãos. | 12 Não haja ninguém que se compadeça dele, nem haja quem tenha pena dos seus órfãos! | 12 Que ninguém o trate com bondade nem tenha misericórdia dos seus filhos órfãos. | 12 Não haja quem lhe estenda benignidade, Nem haja quem se compadeça de seus órfãos. | 12 Ninguém lhes tenha misericórdia, nem haja quem se condoa de seus órfãos. |
13 Desapareça a sua posteridade, o seu nome seja apagado na seguinte geração. | 13 Seja extirpada a sua posteridade; o seu nome seja apagado na geração seguinte! | 13 Sejam exterminados os seus descendentes e desapareçam os seus nomes na geração seguinte. | 13 Seja extirpada a sua posteridade, Na próxima geração apague-se o seu nome. | 13 Exterminada seja a sua descendência, extinga-se o seu nome desde a segunda geração. |
14 Esteja na memória do SENHOR a iniqüidade de seus pais, e não se apague o pecado de sua mãe. | 14 Esteja na memória do Senhor a iniqüidade de seus pais; e não se apague o pecado de sua mãe! | 14 Que o Senhor se lembre da iniqüidade dos seus antepassados, e não se apague o pecado de sua mãe. | 14 Seja recordada por Jeová a iniqüidade de seus pais, E não seja apagado o pecado de sua mãe. | 14 Conserve o Senhor a lembrança da culpa de seus pais, jamais se apague o pecado de sua mãe. |
15 Antes estejam sempre perante o SENHOR, para que faça desaparecer a sua memória da terra. | 15 Antes estejam sempre perante o Senhor, para que ele faça desaparecer da terra a memória deles! | 15 Estejam os seus pecados sempre perante o Senhor, e na terra ninguém jamais se lembre da sua família. | 15 Estejam eles sempre diante de Jeová, Para que ele faça desaparecer da terra a memória deles; | 15 Deus os tenha sempre presentes na memória, e risque-se da terra a sua lembrança, |
16 Porquanto não se lembrou de fazer misericórdia; antes perseguiu ao homem aflito e ao necessitado, para que pudesse até matar o quebrantado de coração. | 16 Porquanto não se lembrou de usar de benignidade; antes perseguiu o varão aflito e o necessitado, como também o quebrantado de coração, para o matar. | 16 Pois ele jamais pensou em praticar um ato de bondade, mas perseguiu até à morte o pobre, o necessitado e o de coração partido. | 16 Porquanto não se lembrou de usar de benignidade, Mas perseguiu ao aflito e ao necessitado E ao de ânimo abatido, para lhes tirar a vida. | 16 porque jamais pensou em ter misericórdia, mas perseguiu o pobre e desvalido e teve ódio mortal ao homem de coração abatido. |
17 Visto que amou a maldição, ela lhe sobrevenha, e assim como não desejou a bênção, ela se afaste dele. | 17 Visto que amou a maldição, que ela lhe sobrevenha! Como não desejou a bênção, que ela se afaste dele! | 17 Ele gostava de amaldiçoar: venha sobre ele a maldição! Não tinha prazer em abençoar: afaste-se dele a bênção! | 17 Ele amou a maldição, e ela veio ter com ele; Não teve prazer na bênção, e ela se apartou dele. | 17 Amou a maldição: que ela caia sobre ele! Recusou a bênção: que ela o abandone! |
18 Assim como se vestiu de maldição, como sua roupa, assim penetre ela nas suas entranhas, como água, e em seus ossos como azeite. | 18 Assim como se vestiu de maldição como dum vestido, assim penetre ela nas suas entranhas como água, e em seus ossos como azeite! | 18 Ele vestia a maldição como uma roupa: entre ela em seu corpo como água e em seus ossos como óleo. | 18 Vestiu-se também de maldição como dum vestido, Dentro dele penetrou ela como água, E nos seus ossos como azeite. | 18 Seja coberto de maldição como de um manto, que ela penetre em suas entranhas como água e se infiltre em seus ossos como óleo. |
19 Seja para ele como a roupa que o cobre, e como cinto que o cinja sempre. | 19 Seja para ele como o vestido com que ele se cobre, e como o cinto com que sempre anda cingido! | 19 Envolva-o como um manto e aperte-o sempre como um cinto. | 19 Seja-lhe como vestido com que ele se cobre, E como o cinto com que sempre anda cingido. | 19 Seja-lhe como a veste que o cobre, como um cinto que o cinja para sempre. |
20 Seja este o galardão dos meus contrários, da parte do SENHOR, e dos que falam mal contra a minha alma. | 20 Seja este, da parte do Senhor, o galardão dos meus adversários, e dos que falam mal contra mim! | 20 Assim retribua o Senhor aos meus acusadores, aos que me caluniam. | 20 Da parte de Jeová é esta a recompensa dos meus adversários, E daqueles que falam mal contra a minha alma. | 20 Esta, a paga do Senhor àqueles que me acusam e que só dizem mal de mim. |
21 Mas tu, ó DEUS o Senhor, trata comigo por amor do teu nome, porque a tua misericórdia é boa, livra-me, | 21 Mas tu, ó Deus, meu Senhor age em meu favor por amor do teu nome; pois que é boa a tua benignidade, livra-me; | 21 Mas tu, Soberano Senhor, intervém em meu favor, por causa do teu nome. Livra-me, pois é sublime o teu amor leal! | 21 Mas tu, Jeová Senhor, toma a minha parte por amor do teu nome: Pois que é boa a tua benignidade, livra-me. | 21 Mas vós, Senhor Deus, tratai-me segundo a honra de vosso nome. Salvai-me em nome de vossa benigna misericórdia, |
22 Pois estou aflito e necessitado, e o meu coração está ferido dentro de mim. | 22 pois sou pobre e necessitado, e dentro de mim está ferido o meu coração. | 22 Sou pobre e necessitado e, no íntimo, o meu coração está abatido. | 22 Porque eu sou aflito e necessitado, E dentro de mim está ferido o meu coração. | 22 porque sou pobre e miserável; trago, dentro de mim, um coração ferido. |
23 Vou-me como a sombra que declina; sou sacudido como o gafanhoto. | 23 Eis que me vou como a sombra que declina; sou arrebatado como o gafanhoto. | 23 Vou definhando como a sombra vespertina; para longe sou lançado, como um gafanhoto. | 23 Vou-me como a sombra que declina; Sou arrebatado como um gafanhoto. | 23 Vou-me extinguindo como a sombra da tarde que declina, sou levado para longe como o gafanhoto. |
24 De jejuar estão enfraquecidos os meus joelhos, e a minha carne emagrece. | 24 Os meus joelhos estão enfraquecidos pelo jejum, e a minha carne perde a sua gordura. | 24 De tanto jejuar os meus joelhos fraquejam e o meu corpo definha de magreza. | 24 Bambaleiam os meus joelhos por efeito do jejum, E a minha carne está privada de gordura. | 24 Vacilam-me os joelhos à força de jejuar, e meu corpo se definha de magreza. |
25 E ainda lhes sou opróbrio; quando me contemplam, movem as cabeças. | 25 Eu sou para eles objeto de opróbrio; ao me verem, meneiam a cabeça. | 25 Sou motivo de zombaria para os meus acusadores; logo que me vêem, meneiam a cabeça. | 25 Quanto a mim, tornei-me para eles objeto de opróbrio; Ao verem-me eles, meneiam a cabeça. | 25 Fizeram-me objeto de escárnio, abanam a cabeça ao me ver. |
26 Ajuda-me, ó SENHOR meu Deus, salva-me segundo a tua misericórdia. | 26 Ajuda-me, Senhor, Deus meu; salva-me segundo a tua benignidade. | 26 Socorro, Senhor, meu Deus! Salva-me pelo teu amor leal! | 26 Ajuda-me, Jeová, Deus meu, Salva-me segundo a tua benignidade, | 26 Ajudai-me, Senhor, meu Deus. Salvai-me segundo a vossa misericórdia. |
27 Para que saibam que esta é a tua mão, e que tu, SENHOR, o fizeste. | 27 Saibam que nisto está a tua mão, e que tu, Senhor, o fizeste. | 27 Que eles reconheçam que foi a tua mão, que foste tu, Senhor, que o fizeste. | 27 Para que saibam que nisto está a tua mão, Que tu, Jeová, fizeste isto. | 27 Que reconheçam aqui a vossa mão, e saibam que fostes vós que assim fizestes. |
28 Amaldiçoem eles, mas abençoa tu; quando se levantarem fiquem confundidos; e alegre-se o teu servo. | 28 Amaldiçoem eles, mas abençoa tu; fiquem confundidos os meus adversários; mas alegre-se o teu servo! | 28 Eles podem amaldiçoar, tu, porém, me abençoas. Quando atacarem, serão humilhados, mas o teu servo se alegrará. | 28 Amaldiçoem eles, mas abençoa tu; Envergonhados sejam os que se levantam, Mas regozije-se o teu servo. | 28 Enquanto amaldiçoam, abençoai-me. Sejam confundidos os que se insurgem contra mim, e que vosso servo seja cumulado de alegria. |
29 Vistam-se os meus adversários de vergonha, e cubram-se com a sua própria confusão como com uma capa. | 29 Vistam-se de ignomínia os meus acusadores, e cubram-se da sua própria vergonha como dum manto! | 29 Sejam os meus acusadores vestidos de desonra; que a vergonha os cubra como um manto. | 29 Vistam-se de ignomínia os meus adversários, E da sua própria vergonha cubram-se como dum manto. | 29 Cubram-se de ignomínia meus detratores, e envolvam-se de vergonha como de um manto. |
30 Louvarei grandemente ao SENHOR com a minha boca; louvá-lo-ei entre a multidão. | 30 Muitas graças darei ao Senhor com a minha boca; | 30 Em alta voz, darei muitas graças ao Senhor; no meio da assembléia eu o louvarei, | 30 Muitas graças darei a Jeová com a minha boca, E no meio da multidão o louvarei, | 30 Celebrarei altamente o Senhor, e o louvarei em meio à multidão, |
31 Pois se porá à direita do pobre, para o livrar dos que condenam a sua alma. | 31 Pois ele se coloca à direita do poder, para o salvar dos que o condenam. | 31 pois ele se põe ao lado do pobre para salvá-lo daqueles que o condenam. | 31 Porque ele se coloca à mão direita do necessitado, Para o salvar dos que julgam a sua alma. | 31 porque ele se pôs à direita do pobre, para o salvar dos que o condenam. |
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