A obediência devida ao rei | ||||
1 Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e a dureza do seu rosto se muda. | 1 Quem é como o sábio? e quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e com ela a dureza do seu rosto se transforma. | 1 Quem é como o sábio? Quem sabe interpretar as coisas? A sabedoria de um homem Alcança o favor do rei e muda o seu semblante carregado. | 1 Quem é como o sábio? quem sabe a interpretação das coisas? a sabedoria do homem faz resplandecer o seu rosto, e muda-se a aspereza da sua face. | 1 Quem é comparável ao sábio, que conhece a razão das coisas? A sabedoria de um homem ilumina-lhe o semblante e a severidade de seus traços é modificada por ela. |
2 Eu digo: Observa o mandamento do rei, e isso em consideração ao juramento que fizeste a Deus. | 2 Eu digo: Observa o mandamento do rei, e isso por causa do juramento a Deus. | 2 Este é o meu conselho: obedeça às ordens do rei porque você fez um juramento diante de Deus. | 2 Eu te digo: Observa o mandamento do rei, e isto por causa do juramento a Deus. | 2 Observa a ordem do rei e, por causa do juramento feito a Deus, |
3 Não te apresses a sair da presença dele, nem persistas em alguma coisa má, porque ele faz tudo o que quer. | 3 Não te apresses a sair da presença dele; nem persistas em alguma coisa má; porque ele faz tudo o que lhe agrada. | 3 Não se apresse em deixar a presença do rei, nem se levante em favor de uma causa errada, pois o rei faz o que bem entende. | 3 Não te apresses a sair da sua presença; não persistas no que é mau, porque ele faz tudo o que lhe agrada. | 3 não te apresses a fugir de sua presença. Não te comprometas com um mau negócio, porque o rei faz tudo que lhe apraz. |
4 Porque a palavra do rei tem poder; e quem lhe dirá: Que fazes? | 4 Porque a palavra do rei é suprema; e quem lhe dirá: que fazes? | 4 Pois a palavra do rei é soberana, e ninguém lhe pode perguntar: "Que é que estás fazendo? " | 4 Porquanto a palavra do rei é poderosa; e quem pode dizer-lhe: Que fazes? | 4 Com efeito, sua palavra é soberana; e quem ousaria dizer-lhe: Que fazes tu? |
5 Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo. | 5 Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo. | 5 Quem obedece às suas ordens não sofrerá mal algum, pois o coração sábio saberá a hora e a maneira certa de agir. | 5 Quem guarda o mandamento não experimentará mal algum; e o coração do sábio conhece o tempo e o juízo. | 5 Aquele que observa o preceito não provará mal algum, e o coração de um sábio conhece o tempo e o julgamento. |
6 Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele. | 6 Porque para todo propósito há tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele. | 6 Pois há uma hora certa e também uma maneira certa de agir para cada situação. O sofrimento de um homem, no entanto, pesa muito sobre ele, | 6 Pois para tudo há tempo e juízo: porquanto a miséria do homem pesa sobre ele. | 6 Porque para tudo há um tempo e um julgamento, e a desgraça pesa muito forte sobre o homem. |
7 Porque não sabe o que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender? | 7 Porque não sabe o que há de suceder; pois quem lho dará a entender como há de ser? | 7 visto que ninguém conhece o futuro. Quem lhe poderá dizer o que vai acontecer? | 7 Não sabe o que há de suceder: pois quem pode declarar-lhe como há de ser? | 7 Ele não conhece o futuro; quem lhe poderia dizer como as coisas se passarão? |
8 Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tampouco tem ele poder sobre o dia da morte; como também não há licença nesta peleja; nem tampouco a impiedade livrará aos ímpios. | 8 Nenhum homem há que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem que tenha poder sobre o dia da morte; nem há licença em tempo de guerra; nem tampouco a impiedade livrará aquele que a ela está entregue. | 8 Ninguém tem o poder de conter o próprio espírito; tampouco tem poder sobre o dia da sua morte, e de escapar dos efeitos da guerra; nem mesmo a maldade livra aqueles que a praticam. | 8 Não há nenhum homem que tenha domínio sobre o espírito, para o reter; nem tão pouco tem ele poder sobre o dia da morte; nem nessa guerra há licença para se ausentar; nem a perversidade livrará aquele que a ela está entregue. | 8 O homem não é senhor de seu sopro de vida, nem é capaz de o conservar. Ninguém tem poder sobre o dia de sua morte, nem faculdade de afastar esse combate; e o crime não pode salvar o criminoso. |
9 Tudo isto vi quando apliquei o meu coração a toda a obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem, para desgraça sua. | 9 Tudo isto tenho observado enquanto aplicava o meu coração a toda obra que se faz debaixo do sol; tempo há em que um homem tem domínio sobre outro homem para o seu próprio dano. | 9 Tudo isso vi quando me pus a refletir em tudo o que se faz debaixo do sol. Há ocasiões em que um homem domina sobre outros para a sua própria infelicidade. | 9 Tudo isto tenho visto, e tenho aplicado o meu coração a todas as obras que se fazem debaixo do sol. Há tempo em que um homem tem domínio sobre outro para dano seu. | 9 Eis o que eu vi, aplicando meu espírito a tudo que se faz debaixo do sol, quando um homem domina sobre outro homem para a desgraça deste último: |
As desigualdades na vida | ||||
10 Assim também vi os ímpios, quando os sepultavam; e eles entravam, e saíam do lugar santo; e foram esquecidos na cidade, em que assim fizeram; também isso é vaidade. | 10 Vi também os ímpios sepultados, os que antes entravam e saíam do lugar santo; e foram esquecidos na cidade onde haviam assim procedido; também isso é vaidade. | 10 Nessas ocasiões, vi ímpios serem sepultados e gente indo e vindo do lugar onde eles foram enterrados. Todavia, os que haviam praticado o bem foram esquecidos na cidade. Isso também não faz sentido. | 10 Vi também os perversos serem enterrados, saindo do templo para onde tinham vindo, e serem esquecidos na cidade onde assim tinham procedido: também isto é vaidade. | 10 vi ímpios receberem sepultura e gozarem de repouso, enquanto que aqueles que tinham feito o bem iam para longe do lugar santo e eram esquecidos na cidade. Isto é ainda vaidade. |
11 Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal. | 11 Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para praticar o mal. | 11 Quando os crimes não são castigados logo, o coração do homem se enche de planos para fazer o mal. | 11 Porque a sentença não se executa logo contra uma má obra, por isso o coração dos filhos dos homens é inteiramente disposto a praticar o mal. | 11 Porque a sentença contra os maus atos não é executada imediatamente, o coração dos homens se enche de desejo de fazer o mal; |
12 Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza, que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele. | 12 Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, porque temem diante dele; | 12 O ímpio pode cometer uma centena de crimes e até ter vida longa, mas sei muito bem que as coisas serão melhores para os que temem a Deus, para os que mostram respeito diante dele. | 12 Embora o pecador pratique o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que a felicidade será para os que temem a Deus, que temem diante dele; | 12 porque o pecador culpado de cem crimes vê sua vida prolongada. Eu sei, no entanto, que a felicidade é para os que temem a Deus, que sua presença enche de respeito, |
13 Porém o ímpio não irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são como a sombra; porque ele não teme diante de Deus. | 13 ao ímpio, porém, não irá bem, e ele não prolongará os seus dias, que são como a sombra; porque ele não teme diante de Deus. | 13 Para os ímpios, no entanto, nada irá bem, porque não temem a Deus, e os seus dias, como sombras, serão poucos. | 13 porém a felicidade não será para o perverso, nem prolongará ele os seus dias que são como sombra, porque não teme diante de Deus. | 13 e que não haverá nenhuma felicidade para o ímpio, o qual, como a sombra, não prolongará sua vida, porque não tem temor a Deus. |
14 Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: que há justos a quem sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Digo que também isto é vaidade. | 14 Ainda há outra vaidade que se faz sobre a terra: há justos a quem sucede segundo as obras dos ímpios, e há ímpios a quem sucede segundo as obras dos justos. Eu disse que também isso é vaidade. | 14 Há mais uma coisa sem sentido na terra: justos que recebem o que os ímpios merecem, e ímpios que recebem o que os justos merecem. Isto também, penso eu, não faz sentido. | 14 Há uma vaidade que se realiza sobre a terra: há justos a quem sucede segundo as obras do perverso, e há perversos a quem sucede segundo as obras dos justos. Eu disse que também isto é vaidade. | 14 Há outra vaidade que aparece sobre a terra: há justos aos quais acontece o que conviria ao proceder de celerados; e há ímpios aos quais acontece o que conviria ao proceder de justos. Digo que isso é também vaidade. |
15 Então louvei eu a alegria, porquanto para o homem nada há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debaixo do sol. | 15 Exalto, pois, a alegria, porquanto o homem nenhuma coisa melhor tem debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se; porque isso o acompanhará no seu trabalho nos dias da sua vida que Deus lhe dá debaixo do sol. | 15 Por isso recomendo que se desfrute a vida, porque debaixo do sol não há nada melhor para o homem do que comer, beber e alegrar-se. Sejam esses os seus companheiros no seu duro trabalho durante todos os dias da vida que Deus lhe der debaixo do sol! | 15 De modo que louvei a alegria, porque para o homem nada há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se. Pois isso o acompanhará no seu trabalho todos os dias da vida, que Deus lhe deu debaixo do sol. | 15 Por isso louvei a alegria, porque não há nada de melhor para o homem, debaixo do sol, do que comer, beber e se divertir; possa isto acompanhá-lo no seu trabalho, ao longo dos dias que Deus lhe outorgar debaixo do sol. |
16 Aplicando eu o meu coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que há sobre a terra (que nem de dia nem de noite vê o homem sono nos seus olhos); | 16 Quando apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que se faz sobre a terra {pois homens há que nem de dia nem de noite conseguem dar sono aos seus olhos}, | 16 Quando voltei a mente para conhecer a sabedoria e observar as atividades do homem sobre a terra, daquele cujos olhos não vêem sono nem de dia nem de noite, | 16 Quando apliquei o meu coração a conhecer a sabedoria, e a ver o trabalho que se faz sobre a terra (pois homens há que nem de dia nem de noite conseguem dar sono aos seus olhos); | 16 Quando meu espírito se entregou ao estudo da sabedoria e à observação das coisas que se passam sobre a terra - porque nem de dia, nem de noite os olhos dos homens encontram repouso -, |
17 Então vi toda a obra de Deus, que o homem não pode perceber, a obra que se faz debaixo do sol, por mais que trabalhe o homem para a descobrir, não a achará; e, ainda que diga o sábio que a conhece, nem por isso a poderá compreender. | 17 então contemplei toda obra de Deus, e vi que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol; pois por mais que o homem trabalhe para a descobrir, não a achará; embora o sábio queira conhecê-la, nem por isso a poderá compreender. | 17 então percebi tudo o que Deus tem feito. Ninguém é capaz de entender o que se faz debaixo do sol. Por mais que se esforce para descobrir o sentido das coisas, o homem não o encontrará. O sábio pode até afirmar que entende, mas, na realidade não o consegue encontrar. | 17 então contemplei toda a obra de Deus, e vi que o homem não pode compreender a obra que se faz debaixo do sol; pois por mais que o homem trabalhe para a descobrir, contudo não a compreenderá; embora o sábio queira conhece-la, contudo não a poderá compreender. | 17 verifiquei, em toda a obra de Deus, que o homem nada pode descobrir do que se faz debaixo do sol. Ele se fatiga a investigar, mas não encontra, e se mesmo um sábio pensasse ter alcançado, isso não aconteceria. |
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