É lícito gozar os bens que DEUS deu, mas estes não podem satisfazer a alma | ||||
1 Há um mal que tenho visto debaixo do sol, e é mui freqüente entre os homens: | 1 Há um mal que tenho visto debaixo do sol, e que pesa muito sobre o homem: | 1 Vi ainda outro mal debaixo do sol, que pesa bastante sobre a humanidade: | 1 Há um mal que vi debaixo do sol, e que pesa sobre os homens: | 1 Vi um mal debaixo do sol, que calca pesadamente o homem. |
2 Um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, e nada lhe falta de tudo quanto a sua alma deseja, e Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come; também isto é vaidade e má enfermidade. | 2 um homem a quem Deus deu riquezas, bens e honra, de maneira que nada lhe falta de tudo quanto ele deseja, contudo Deus não lhe dá poder para daí comer, antes o estranho lho come; também isso é vaidade e grande mal. | 2 Deus dá riquezas, bens e honra ao homem, de modo que não lhe falta nada que os seus olhos desejam; mas Deus não lhe permite desfrutar tais coisas, e outro as desfruta em seu lugar. Isso não faz sentido; é um mal terrível. | 2 É o homem, a quem Deus dá riquezas, fazenda e honra, de maneira que nada falta à sua alma de tudo quanto ele deseja, sem todavia lhe conceder o poder de comer disto, mas um estrangeiro a come: isto é vaidade e grande mal. | 2 Isto é, um homem a quem Deus deu sorte, riquezas e honras; nada que possa desejar lhe falta, mas Deus não lhe concede o gozo, reservando-o a um estrangeiro. Isso é vaidade e dor. |
3 Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, e os dias dos seus anos forem muitos, e se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele. | 3 Se o homem gerar cem filhos, e viver muitos anos, de modo que os dias da sua vida sejam muitos, porém se a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura, digo que um aborto é melhor do que ele; | 3 Um homem pode ter cem filhos e viver muitos anos. No entanto, se não desfrutar as coisas boas da vida, digo que uma criança que nasce morta e nem recebe um enterro digno, tem melhor sorte do que ele. | 3 Se alguém gerar cem filhos, e viver muitos anos, de modo que sejam muitos os dias da sua vida, porém a sua alma não se fartar do bem, e além disso não tiver sepultura; digo que é melhor do que ele um aborto, | 3 Um homem, embora crie cem filhos, viva numerosos anos e numerosos dias nesses anos, se não pôde fartar-se de felicidade e não tiver tido sepultura, eu digo que um aborto lhe é preferível. |
4 Porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome. | 4 porquanto debalde veio, e em trevas se vai, e de trevas se cobre o seu nome; | 4 Ela nasce em vão, e parte em trevas, e nas trevas o seu nome fica escondido. | 4 pois vem debalde e volta para as trevas, e de trevas se encobre o seu nome; | 4 Porque é em vão o fato de o aborto ter vindo e ido para as trevas. Seu nome permanecerá na obscuridade, |
5 E ainda que nunca viu o sol, nem conheceu nada, mais descanso tem este do que aquele. | 5 e ainda que nunca viu o sol, nem o conheceu, mais descanso tem do que o tal; | 5 Embora jamais tenha visto o sol ou conhecido qualquer coisa, ela tem mais descanso do que tal homem. | 5 demais não viu o sol, e nada conheceu. Esse tem mais descanso do que o outro, | 5 e não terá visto nem conhecido o sol. Melhor é a sua sorte que a deste homem. |
6 E, ainda que vivesse duas vezes mil anos e não gozasse o bem, não vão todos para um mesmo lugar? | 6 e embora vivesse duas vezes mil anos, mas não gozasse o bem. Não vão todos para um mesmo lugar? | 6 Pois, de que lhe valeria viver dois mil anos, e não poder desfrutar a sua prosperidade? Afinal, não vão todos para o mesmo lugar? | 6 ainda quando tivesse vivido duas vezes mil anos, e não tivesse gozado o bem. Porventura não vão todos para um mesmo lugar? | 6 E, mesmo que alguém vivesse duas vezes mil anos, sem provar a felicidade, não vão todos para o mesmo lugar? |
7 Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo nunca se satisfaz o seu espírito. | 7 Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo não se satisfaz o seu apetite. | 7 Todo o esforço do homem é feito para a sua boca, contudo, o seu apetite jamais se satisfaz. | 7 Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e contudo não se satisfaz o seu apetite. | 7 Todo o trabalho do homem é para a sua boca, e, entretanto, seus desejos não são satisfeitos. |
8 Porque, que mais tem o sábio do que o tolo? E que mais tem o pobre que sabe andar perante os vivos? | 8 Pois, que vantagem tem o sábio sobre o tolo? e que tem o pobre que sabe andar perante os vivos? | 8 Que vantagem tem o sábio em relação ao tolo? Que vantagem tem o pobre em saber como se portar diante dos outros? | 8 Pois que vantagem tem o sábio sobre o tolo? Ou que tem o pobre que sabe andar perante os vivos? | 8 Que superioridade tem o sábio sobre o louco? Que vantagem há para o pobre saber se comportar na vida? |
9 Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isto é vaidade e aflição de espírito. | 9 Melhor é a vista dos olhos do que o vaguear da cobiça; também isso é vaidade, e desejo vão. | 9 Melhor é contentar-se com o que os olhos vêem do que vaguear o apetite. Isso também não faz sentido, é correr atrás do vento. | 9 Melhor é o que os olhos vêem do que o vaguear da cobiça: também isto é vaidade e desejo vão. | 9 Melhor é o que vêem os olhos do que a agitação dos desejos. Isso é ainda vaidade e vento que passa. |
10 Seja qualquer o que for, já o seu nome foi nomeado, e sabe-se que é homem, e que não pode contender com o que é mais forte do que ele. | 10 Seja qualquer o que for, já há muito foi chamado pelo seu nome; e sabe-se que é homem; e ele não pode contender com o que é mais forte do que ele. | 10 Tudo o que existe já recebeu um nome, e já se sabe o que o homem é; não se pode lutar contra alguém mais forte. | 10 Seja quem for, foi chamado há muito pelo seu nome, e sabe-se que é homem, e que não pode contender com quem é mais poderoso do que ele. | 10 A tudo que existe, desde há muito foi dado um nome: sabe-se o que é um homem, e ele não pode disputar com um mais forte do que ele. |
11 Na verdade que há muitas coisas que multiplicam a vaidade; que mais tem o homem de melhor? | 11 Visto que as muitas palavras aumentam a vaidade, que vantagem tira delas o homem? | 11 Quanto mais palavras, mais tolices, e sem nenhum proveito. | 11 Visto que há muitas coisas que aumentam a vaidade, que vantagem tira delas o homem? | 11 Muitas palavras, muita vaidade. De tudo isso, qual é o proveito para o homem? |
12 Pois, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, por todos os dias da sua vida de vaidade, os quais gasta como sombra? Quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol? | 12 Porque, quem sabe o que é bom nesta vida para o homem, durante os poucos dias da sua vida vã, os quais gasta como sombra? pois quem declarará ao homem o que será depois dele debaixo do sol? | 12 Pois, quem sabe o que é bom para o homem, nos poucos dias de sua vida vazia, em que ele passa como uma sombra? Quem poderá lhe contar o que acontecerá debaixo do sol depois que ele partir? | 12 Pois quem sabe que é bom para o homem na sua vida, durante os dias da sua vida de vaidade que passa como sombra? por que quem pode declarar ao homem o que há de ser depois dele debaixo do sol? | 12 Pois, quem pode saber o que é bom para o homem na vida, durante os dias de sua vã existência, que ele atravessa como uma sombra? Que poderá dizer ao homem o que acontecerá depois dele debaixo do sol? |
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