O Carro Branco
Não Foi Por Acaso

Não se passaram nem dez minutos e um carro branco encostou. Ao volante estava um jovem muito cordial que me perguntou o que havia acontecido. Eu falei que estava sem bateria e que o carro não a estava carregando, e ele me disse para esperar tranquilo por cinco minutos que ele iria voltar. E voltou. Voltou com uma caminhonete, também branca, grande, toda equipada, inclusive com cabo de reboque.

Meu carro foi então puxado para um sítio nalgum lugar não muito longe dali, onde havia um carregador de baterias que foi conectado ao mesmo, enquanto fui chamado para dentro de uma grande casa onde havia um delicioso lanche aguardando, com grandes bolachas assadas, aparentemente feitas com cereais, nozes, aveia uvas passas e mel. Havia também um delicioso chá de ervas, creio que de camomila. Fiquei conversando por algum tempo com o rapaz e uma senhora, que aparentava ser de outro país, enquanto a bateria era carregada. Pelo que entendi, eles faziam parte de uma família que mantinha algum tipo de trabalho de apoio aos jovens ali na região e me trataram com a maior amabilidade possível.

Como eles também eram cristãos, tivemos uma feliz oportunidade de orar juntos antes de eu prosseguir viagem. Nunca mais os vi. Creio que eram seres humanos, embora muitas pessoas achem que eram anjos, quando ouvem este relato. De uma coisa eu sei e tenho certeza: Aquele carro branco foi enviado por DEUS. Para mim, crer em coincidências num caso desses é quase tão absurdo quanto crer que o nosso universo surgiu de uma explosão cósmica que aconteceu não se sabe como e nem o porquê. Penso que haveria mais chances de eu acertar na extra-super-ultra-Mega-Sena-vitaminada acumulada na única tentativa que eu jamais fizesse em toda a minha vida do que acumular tantas coincidências improváveis assim, como tenho presenciado tantas e tantas vezes.

Analise comigo: É ou não é uma tremenda “coleção” de “coincidências” (algumas por “sorte”; outras por “azar”) todas de uma vez só? Saí da uma cidade desconhecida tarde da noite; peguei a estrada errada; viajei cerca de uma hora (ida e volta) em uma estrada de terra estranha, estreita e acidentada antes de voltar para a cidade e pegar a estrada certa, com os faróis altos ligados sem que o carro desse qualquer sinal de problema; viajei quase meia hora a mais até chegar a um lugar deserto, no meio de duas curvas existentes em uma estrada sem tráfego, cheia de buracos e sem acostamento, às onze e meia da noite; a bateria do celular descarrega na hora “H”; o motor morreu com o carro ainda atravessado no meio da rodovia; o veículo desliza suavemente para o mato antes que algum carro venha de uma das curvas e provoque um acidente; o carro para antes de entrar de vez num mato que continuava em uma descida perigosa; não havia qualquer recurso de socorro ou guincho naquela estrada e nem qualquer meio de contato; eu não conhecia ninguém naquela rodovia; eu orei pedido socorro a DEUS e dizendo que, para que todos soubessem que a ajuda tinha sido enviada por Ele, não iria nem acenar para carro algum que eventualmente passasse; menos de dez minutos depois da oração um carro branco chega; o rapaz do carro falou depois que não foi por acaso que ele passou por ali naquele horário, porque esse não era o seu costume; o rapaz parou num lugar deserto para socorrer um desconhecido, que estava com um carro totalmente apagado, quase entrando dentro do mato; ele tem todos os recursos para rebocar o carro e carregar a bateria e me recebe cordialmente em um lugar agradável; ele entrou na estrada no exato momento em que eu estava orando, pedindo ajuda a DEUS...

Dá para ir muito mais longe na lista de “coincidências”, acredite! É “coincidência demais para o meu gosto!” Ou é a maior reunião de “coincidências” sortudas e azaradas do milênio ou foi DEUS que respondeu à minha humilde oração, você não acha? E essa foi apenas uma dentre inúmeras vezes que vi coisas assim acontecerem. Talvez você esteja começando a entender o motivo de eu ter relaxado nos braços do meu DEUS e Pai quando foi preciso fazer aquela cirurgia.

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Texto extraído do livro
Não Foi Por Acaso
da Editora Luzes da Alvorada.
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